Disney Comix 86

capacomix86Das capas da Disney Comix deste mês todas passadas na praia esta é a que mais detesto.

A capa do Lucio Di Giuseppe que já tinha aparecido na Minnie deste mês (original: I Classici di Walt Disney (seconda serie) 296) já achava meio bilhac mas esta dele é superinfantil (original: I Classici di Walt Disney (seconda serie) 308). Estas capas de há 12 anos atrás jamais seriam publicadas hoje em dia nas Topolinos. Enfim…

E o pior é que não há nenhuma chamada na capa para o grande segredo. A primeira história não é superinfantil afinal. É do Pateta Repórter.

A Goody, ao contrário da Abril que fez um temático, tem publicado esta série na Disney Comix. Até aí tudo bem. É fixe que a Disney Comix tenha BDs de jeito em vez daquilo que por lá tem abundado ultimamente. E mais! Até as tem publicado por ordem cronológica (parabéns!!!) ao contrário de algumas asneiritas que tem feito noutras séries .

Mas tenham dó!!! Em 26 revistas Disney Comix terem publicado apenas as primeiras 4 histórias é gozar com a malta. Em vez de as publicarem seguidinhas, uma vez por semana, dão-nos em média 1 de 6 em 6 semanas. Manguito!!!

Mas vamos mas é ver o que achei da revista!

As histórias com mais de 1 página são de 2001 a 2010.

BOAS HISTÓRIAS
– A Pérola do Rio (I TL 2835-2): talvez a melhor história deste série. Fantástica!!! Bis! Bis!

A SÉRIO??? PORQUÊ???
– Professor Pardal e a Perseguição múltipla (I TL 2518-5): arte não muito boa e o argumento vai piorando desde que o Pardal encontra o Patoson.
– Prodígios do Oriente: O tapete voador (I TL 2484-3): a segunda e última BD desta série já não tinha piada nenhuma quando saiu na Disney Comix 4. E a Goody 82 números depois resolveu publicar a primeira. Até pensei que a do tapete voador fosse melhor. Mas espreme-se e não tem nada nada nada.
– Tio Patinhas e o ouro de Patópolis (I TL 2556-6): comecei a desesperar a pensar quem é que escolhe estas histórias que tentam copiar argumentos antigos sem ter a menor piada.
– Maga Patalójika e a lógica irrefutável (I TL 2454-3): porque é que estas porcariazitas da Maga não vão para a revista da Minnie? Lá a revista é gorda fazem menos estragos…
– Donald e as férias (in)desejadas ( I TL 2439-5): 😛
– Donald, Peninha e o teste mais difícil (I TL 2385-3): d-:

Vamos ao resumo:

O BOM:
– uma história muito boa

O MAU:
– tudo o resto

VEREDITO FINAL
Comprar
A revista Disney Comix continua no mesmo nível (mauzinho) deste mês mas traz uma história tão boa que aconselho a comprar.
Mas atenção: se já experimentaram Pateta Repórter e não gostam, então é o conselho habitual para a Disney Comix este mês – poupem o vosso dinheirinho.
A todos os outros, relembro que não e obrigatório ler uma revista completa 😉

Para os amigos brasileiros que quiserem comentar as histórias individuais:
– A Pérola do Rio: saiu em Pateta Repórter 1
– as outras parece que não saíram no Brasil

Capa rapinada daqui.

3 pensamentos sobre “Disney Comix 86

  1. «- Tio Patinhas e o ouro de Patópolis (I TL 2556-6): comecei a desesperar a pensar quem é que escolhe estas histórias que tentam copiar argumentos antigos sem ter a menor piada.»
    Desta vez concordo contigo! O argumento não tem lógica alguma: então o Tio Patinhas diz em segredo ao sobrinho que não queria ninguém (sem ser ele) a cavar aquele solo por causa das pepitas sem saber que o estavam a ouvir, e no final diz que tudo não passava de uma mentira (inclusive o ouro [em pequena quantidade], posto por ele) para cavarem o terreno para a auto-estrada dele de borla?! Mas o homem que ouvi ele a dizer isso ao Pato Donald era um actor, então?! E depois de cavarem um bocadinho, os habitantes de Patópolis e de Ducktown uniram-se para depois ficarem amiguinhos!? >:P

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  2. PATETA REPÓRTER – A PÉROLA DO RIO tem uma coisa bem caricata: negros e brancos a conviverem lado a lado no barco flutuante onde se passou boa parte da história, havendo inclusive um casal inter-racial – nada contra, até é interessante ver diferentes raças/etnias lado a lado sem problema, mas o mais engraçado é a história se passar no Sul dos Estados Unidos da América dos anos 30, ou seja, em plenas Leis do Jim Crow (o equivalente dos Estados Unidos da América [do Sul] ao Apartheid da África do Sul), e o convívio inter-racial não dar às personagens da história problemas legais! 😀

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